domingo, 11 de janeiro de 2015

A TRAVESSIA DO RUBICÃO

Rubicão (Rubico, em latim; Rubicone, em italiano) é o antigo nome latino de um riacho no norte da Península Itálica. Na época romana, corria para o Mar Adriático entre Arímino (atual Rimini) e Cesena. A identidade moderna do rio é discutida, mas as evidencias sugerem correta a atual identificação com o rio Fiumicino, naProvíncia de Forlì-Cesena.
O rio ficou conhecido pelo fato de que o direito romano no período da República proibia qualquer general romano de atravessá-lo acompanhado de suas tropas, retornando de campanhas ao norte de Roma.
Tal medida visava impedir que os generais manobrassem grandes contingentes de tropas no núcleo do Império Romano, evitando riscos à estabilidade do poder central. O curso d´água marcava então a divisão entre aprovíncia da Gália Cisalpina e o território da cidade de Roma (posteriormente, a província da Itália).
Quando Júlio César atravessou o Rubicão, em 49 a.C., presumivelmente em 10 de janeiro do calendário romano, em perseguição a Pompeu, violou a lei e tornou inevitável o conflito armado. Segundo Suetônio, César teria então proferido a famosa frase Alea jacta est ("a sorte está lançada" ou "os dados estão lançados"). O mesmo autor também descreve como César parecia indeciso ao se aproximar do rio e atribui a decisão de atravessar a uma aparição sobrenatural.
O rio tinha especial importância no direito romano porque a nenhum general estava permitido cruzá-lo com seu exército em armas. A partir de 59 a. C., serviu de fronteira entre as províncias romanas e a Gália Cisalpina, para que assim Roma ficasse protegida de ameaças militares internas. O rio entrou para a história por ser sua passagem o estopim ou "casus belli" (expressão latina para designar um fato considerado grave pelo Estado ofendido, para declarar guerra ao Estado supostamente ofensor) da Segunda Guerra Civil da República de Roma. Na noite de 10 para 11 de janeiro de 49 a. C. Julio César se deteve um instante diante do Rubicão atormentado pelas dúvidas. Cruzá-lo significava cometer uma ilegalidade: tornar-se inimigo da República e iniciar a guerra civil. Julio César deu a ordem a suas tropas para cruzar o rio, pronunciando em latim a frase “alea iacta est” (a sorte está lançada) segundo Suetonio em sua obra "’Vidas dos doze césares”. De acordo com Plutarco (em seu “Vidas Paralelas”) Julio César citou em grego a frase do dramaturgo ateniense Menandro, um de seus autores preferidos, que significa “Que comece o jogo” (pode ser o jogo está lançado, também). Deste evento provém a expressão “cruzar o Rubicão” que expressa o fato de lançar-se irrevogavelmente a uma empreitada de imprevisíveis consequências.


sábado, 10 de janeiro de 2015

FEIRA DO LIVRO- CAXIAS DO SUL

Encontro de Arte Declamatória trouxe à
Feira do Livro o escritor Moisés Silveira de Menezes


9/10/2014 | 13:03

A Prefeitura de Caxias do Sul, por meio da Secretaria da Cultura, promoveu o 5° Encontro de Arte Declamatória, promovido pela Querência da Poesia Xucra, que completa 20 anos, em 2014, no auditório da Feira do Livro, com palestra de Moisés Silveira de Menezes.

Moisés é um os mais conceituados poetas do Rio Grande do Sul. Com uma vasta trajetória na poesia, vem participando dos maiores festivais da Poesia. Graduado em Letras-Português/Espanhol, é também compositor, pesquisador, letrista e escritor com várias obras publicadas.

Em encontro aberto à comunidade, com tema "A Poesia de temática regional no RS", os ouvintes foram presenteados com belas declamações de poesias, da cultura gauchesca.

Moisés fez distinção entre os tipos de poesia. “Há dois tipos de poesia, a poesia que causa emoção, que eleva, que faz o ser humano crescer, e há a poesia que comove, apenas comove. Na literatura o leitor distingue o narrador do texto, na poesia é o eu poético ou eu lírico”.


Assessoria de Imprensa - Feira do Livro