quarta-feira, 8 de outubro de 2014

1ª TERTÚLIA DA POESIA DE SANTA MARIA

            


              Com um número recorde  de  inscrições para a 1ª Tertúlia da Poesia de Santa Maria foram encerradas no dia 22 de setembro. Ao todo, o evento contabilizou 325 trabalhos poéticos enviados de várias partes do Rio Grande do Sul e do Brasil.
               Após o recebimento das inscrições, os poemas foram avaliados pela comissão julgadora,composta pelo poeta Colmar Duarte (Uruguaiana); pelo declamador e poeta Pedro Junior da Fontoura (Bento Gonçalves); e pelo músico, compositor e poeta Claudio Silveira (Santana do Livramento).
                  A Tertúlia da Poesia é uma organização da Prefeitura de Santa Maria, Secretária da Cultura e Galpão da Poesia Crioula; com o apoio do CPF Piá do Sul, AT Estância do Minuano e 13ª Região Tradicionalista.
               No dia de ontem, 07 de setembro, foram divulgados os 12 trabalhos classificados, que subirão ao Palco do Theatro Treze de Maio, na noite do dia 1° de novembro. Eles também farão parte do CD do festival, que já será comercializado no dia das apresentações:
CLASSIFICADAS
- A Boca Do Monte Grande - Moisés Silveira de Menezes
- Certas Coisas -Silvio Aymone Genro
- Desavença -Rivair Alves da Silva Neto (Zeca Alves)
- Dom Divino -Juliano Costa dos Santos
- Meu Verso De Olhar Antigo -Henrique Fernandes
- No Sarau Dos Meus Fantasmas -Luis Lopes de Souza
- O Duelo -Bianca Bergmam e Rodrigo Bauer
- O Preço Da Lã - Maximiliano Alves de Moraes
- Razões Das Insônias Que Há Em Mim -Sebastião T. Correa
- Toda Gente Que Eu Conheço - Carlos Omar Villela Gomes
- Um Quixote no Sul -Guilherme Suman
- Vozes do Maçambique -José Luiz Flores Moró


terça-feira, 9 de setembro de 2014

LEON TOLSTOI

                                         

                                           
1-Tchekov e Tolstoi              2- Tolstoi e Gorki            3- Tolstoi


  Lev Nikolayevich Tolstoi, mais conhecido em português como Leon, Leão ou Liev Tolstoi (em russoЛев Николаевич ТолстойYasnaya Polyana9 de setembro de 1828 — Astapovo20 de novembro de 1910) foi um escritor russo.
Além de sua fama como escritor, Tolstoi ficou famoso por tornar-se, na velhice, um pacifista, cujos textos e ideias contrastavam com as igrejas e governos, pregando uma vida simples e em proximidade à natureza.
Junto a DostoiévskiTurguenievGorki e Tchecov, Tolstoi foi um dos grandes mestres da literatura russa do século XIX. Suas obras mais famosas são Guerra e Paz, sobre as campanhas de Napoleão na Rússia, e Anna Karenina, onde denuncia o ambiente hipócrita da época e realiza um dos retratos femininos mais profundos e sugestivos da Literatura. Morreu aos 82 anos, de pneumonia, durante uma fuga de sua casa, buscando viver uma vida simples.
                                       Liev Nicolaevitch, conde de Tolstoi , nasceu em Yasnaya Polyana (nome da sua casa), que se localiza a 12 km deTula e a 200 km de Moscovo. Era filho de Nicolas Ilyitch, conde de Tolstoi e de Maria Nicolaevna, princesa de Volkonsky.
                                      Com a morte prematura dos pais, foi educado por preceptores. Em 1851, na juventude, o sentimento de vazio existencial levou-o a alistar-se no exército da Rússia. Tal experiência colaboraria para que, mais tarde, se tornasse pacifista.
Durante esta época de sua juventude, Tolstoi bebia muito, perdia muito dinheiro no jogo e dedicava muitas noites a ter encontros com prostitutas. Mais tarde, o velho escritor repudiaria esta fase de sua vida.
                                        No final da década de 1850, preocupado com a precariedade da educação no meio rural, Tolstoi criou em Iasnaia Poliana uma escola, para filhos de camponeses. O escritor mesmo escreveu grande parte do material didático e, ao contrário da pedagogia da época, deixava os alunos livres, sem excessivas regras e sem punições.
                                         Em 1862, casou-se com Sophia Andreievna Bers, com quem teve 13 filhos. Durante 15 anos, dedicou-se intensamente à vida familiar. Porém, o casamento com Sophia seria repleto de distúrbios e brigas. Foi nessa época que Tolstoi produziu os romances que o celebrizaram - "Voina i mir" (Guerra e Paz - 1865/1869) e Anna Karenina. O primeiro consumiu sete anos de trabalho e ambos são considerados grandes obras da literatura mundial.
                                         Embora extremamente bem-sucedido como escritor e famoso mundialmente, Tolstoi atormentava-se com questões sobre o sentido da vida e, após desistir de encontrar respostas na filosofia, na teologia e na ciência, deixou-se guiar pelo exemplo da vida simples dos camponeses, a qual ele considerou ideal. A partir daí, teve início o período que ele chamou de sua "conversão".
                                        Seguindo ao pé da letra a sua interpretação dos ensinamentos cristãos, Tolstoi encontrou o que procurava, cristalizando-se então os princípios que norteariam sua vida a partir daquele momento. O cristianismo do escritor recusou a autoridade de qualquer governo organizado e de qualquer igreja. Criticou também o direito à propriedade privada e os tribunais e pregou o conceito de não-violência. Para difundir suas ideias Tolstoi dedicou-se, em panfletos, ensaios e peças teatrais, a criticar a sociedade e o intelectualismo estéril. Tais ideias postas tão explicitamente causaram confusão nos fãs do famoso escritor e influenciariam um importante admirador: Gandhi, nesta época ainda na África.
                                         Após sua "conversão", Tolstoi deixou de beber e fumar, tornou-se vegetariano e passou a vestir-se como camponês. Jaime de Magalhães Lima que visitou e correspondeu-se com Tolstoi escreveu: “Leão Tolstoi foi um adepto e um apóstolo do vegetarismo. E não é pouco nem insignificante que um tal espírito e tão sublimado coração perfilhasse e praticasse essa doutrina, que a inércia moral e o poder do vício desprezam ou escarnecem na cegueira própria da sua particular estreiteza.” Convencido de que ninguém deve depender do trabalho alheio passou a limpar seus aposentos, lavrar o campo e produzir as próprias roupas e botas. Suas ideias atraíram um séquito de seguidores, que se denominavam "tolstoianos". Decidiu abrir mão de receber os direitos autorais dos livros que viria a escrever, só voltou a querer utilizar este dinheiro quando precisou angariar fundos para transportar para o Canadá uma comunidade de camponeses perseguidos pelo governo.
                                        Tolstoi chegou a ser vigiado pela polícia do czar. Devido a suas ideias e textos, foi excomungado pela Igreja Ortodoxa russa, em 1901. Alguns de seus amigos e seguidores foram também exilados. Tolstoi somente não foi preso porque era adorado em todo o mundo como um dos maiores nomes da arte de seu tempo.
Tolstoi, porém, não conseguia alcançar a simplicidade em que acreditava. Sua família, especialmente a mulher Sophia, cobrava-lhe os luxos e riquezas aos quais estavam acostumados. Os filhos davam razão a mãe, a quem Tolstoi amava e que ameaçava se matar quando o escritor fazia menção de abandonar a casa.
                                    Sophia, que havia lhe dedicado a vida, cobrava que o escritor deixasse para ela, em testamento, os direitos autorais das obras que fez na fase final de sua vida. Tolstoi, por sua vez, elaborou um testamento secreto, no qual passaria todos os direitos autorais a um tolstoiano de nome Chertkov, que tornaria sua obra pública.
                                   Aos 82 anos de idade, Tolstoi decide, enfim, fugir de casa e abandonar a família para largar aquela vida na qual ele não mais acreditava,para levar uma vida simples e feliz sem riqueza.
Durante alguns dias a fuga foi um sucesso. Nos trens e nas estações por que passava, Tolstoi era reconhecido por todos, já que era o homem mais famoso da Rússia. Porém, devido a sua preferência em viajar em vagões de terceira classe, onde havia frio e fumaça, o já debilitado escritor contraiu uma pneumonia, que foi agravando rapidamente. No dia 20 de novembro de 1910, o velho escritor morreu durante a fuga, de pneumonia, na estação ferroviária de Astapovo, província de Riazan.
                                  O trem funerário que trazia seu corpo foi recebido por camponeses e operários que viviam próximos à propriedade dos Tolstoi.
Seu caixão foi carregado seguido por uma multidão de 3 a 4 mil pessoas. O número teria sido ainda maior se o governo de São Petesburgo não tivesse proibido a vinda de trens especiais de Moscou para o enterro do escritor. Sua morte foi noticiada nos principais jornais do mundo. Encontra-se sepultado em sua casa emYasnaya PolyanaOblast de Tula na Rússia.
                                        Para Tolstoi, os Estados, as igrejas, os tribunais e os dogmas eram apenas ferramentas de dominação de uns poucos homens sobre outros, porém repudiava a classificação de seus ideais como sendo anarquistas. Foi citado pelo escritor anarquista russo Piotr Kropotkin no artigo Anarquismo da Enciclopédia Britânica de 1911 e alguns pensadores o consideram como um dos nomes do Anarquismo cristão. Outra aproximação com o anarquismo se deu em 1862, quando Tolstoi, em viagem pela Europa, visitou o autor anarquista Proudhon. Este estava a escrever um texto chamado "La guerre et la paix", cujo título Tolstoi propositalmente utilizou em seu maior romance.
                                         O escritor não acreditava em guerras e revoluções violentas como solução para quaisquer problemas, mas sim em revoluções morais individuais que levariam às verdadeiras mudanças. Afirmava que suas teses se baseavam na vida simples e próxima à natureza dos camponeses e no evangelho e não nas teorias sociais de seu tempo.
                                       Apesar de afirmar ter-se convertido no último período de sua vida e de renegar seus trabalhos mais famosos, encontram-se nestes mesmos textos diversas referências sobre a busca do autor por uma vida simples e próxima à natureza. Segundo o escritor George Woodcock em "A História das ideias e movimentos anarquistas", em todos os romances que Tolstoi escreveu quando mais novo, ele "considera a vida tanto mais verdadeira quanto mais próxima da natureza".
                                       Vários foram os personagens criados nesta época que representavam o ideal de vida simples e natural. Em "Os Cossacos" são os camponeses meio selvagens de uma área remota do Cáucaso; Em Guerra e Paz é o personagem Platão que é descrito no livro como a personificação da verdade e da simplicidade: "Suas palavras e ações brotam dele com a mesma espontaneidade que o aroma brota da flor". Em Anna Karenina outro camponês, também chamado Platão, é o símbolo desta aspiração de Tolstoi.
                                    Ainda antes, na infância, Tolstoi alimentava, junto aos irmãos, um sonho de fraternidade total. Eles acreditavam que o círculo fraterno que formavam poderia ser expandido e englobar a humanidade inteira, eliminando todos os problemas. O local onde esta utopia foi idealizada, sob a sombra de uma árvore em um bosque da Rússia, é o local onde foi enterrado Tolstoi, conforme ele pedira, e também mais um seu irmão.
                                 Tolstoi ficou famoso por ser um pacifista. Nas palavras de Gandhi, com quem Tolstoi trocou correspondência, o escritor foi o maior "apóstolo da não-violência". No livro "O Reino de Deus está em vós", Tolstoi baseia-se no Sermão da Montanha para afirmar que não se deve resistir ao mal utilizando-se do próprio mal.
                                    No mesmo livro, continuando seu raciocínio pacifista, o escritor afirma ser contrário ao serviço militar obrigatório (e ao militarismo como um todo). Ele também defende e exalta povos como os Quakers, que buscam a simplicidade, a autonomia e não utilizam de violência. dominante no seu país, depois de tanto criticá-la. O escritor entendia como dogmas irracionais, que serviam para dominar o povo, alguns dos conceitos mais caros à Igreja. Considerava e seguia a doutrina de Jesus, mas achava impossível, por exemplo, que Jesus pudesse ser um homem e Deus, ao mesmo tempo. Para Tolstoi, Deus estava nas próprias pessoas e em suas ações e Jesus teria sido, para ele, o homem que melhor soube exprimir uma conduta moral que gerasse justiça, felicidade e elevasse espiritualmente a todos os homens.
Seu cristianismo exacerbado, no fim de sua vida, assemelhava-se ao cristianismo primitivo. Em alguns trabalhos publicados, seus textos foram muito mais longe que suas atitudes pessoais, como em "Sonata a Kreutzer", que mostra uma tendência a exaltar o celibato, porém o escritor ainda teve filhos depois desta obra. Pouco antes de sua morte, seus amigos o aconselharam a se retratar com a Igreja, este porém, recusou-se.
Suas principais obras:

Adolescência (1854)
Juventude (1856)
Crônicas de Sebastopol (1855-1856)
A felicidade conjugal (romance, 1858)
Cossacos (romance, 1863) - descreve a vida deste povo.
Guerra e Paz (romance, 1865-1869) - é uma monumental obra, na qual Tolstoi descreve dezenas de diferentes personagens durante a invasão napoleônica de 1812, na qual os russos incendiaram Moscou ou Moscovo.
Anna Karenina (romance, 1875-1877) - conta as histórias paralelas de uma mulher presa nas convenções sociais e um proprietário de terras filósofo (reflexo do próprio Tolstoi), que tenta melhorar a vida dos seus servos.
Confissão (1882)
O reino de Deus está em vós (ensaio, 1894)
A morte de Ivan Ilitch (romance, 1886)
A sonata a Kreutzer (romance, 1889)
O que é arte? (ensaio, 1898)
Padre Sérgio (conto, 1898)
Ressurreição (romance, 1899)
Babine - o parvo (peça de teatro infantil)
Não posso me calar
Hadji Murat (romance, escrito entre 1896 e 1904, publicado em 1912)
Contos populares
O Diabo e Outras Histórias (compilação de contos)
Falso Cupom (conto, 1904)
Contos da Nova Cartilha - 2005 (fábulas, histórias verídicas, contos folclóricos, contos maravilhosos para crianças)
Kholstomér, a História de um Cavalo
Carta para um hindu, 1908
Calendário da Sabedoria, 1910
Ensaios e cartas, 1911 (edição inglesa: Essays and letters, Oxford University Press, 1911)


Fonte-Wilkipédia

sábado, 6 de setembro de 2014

5ª TERTÚLIA MAÇÔNICA DA POESIA GAÚCHA


                                 A ordem maçônica tem participação ativa nos segmentos sociais e profissionais. Nesse contexto surgiu em Porto Alegre, o Piquete Tradicionalista Fraternidade Gaúcha, composto em sua maioria por membros do Grande Oriente do Rio Grande do Sul (GORGS), e hoje contempla membros da Grande Loja Maçônica do Estado do Rio Grande do Sul (GLMERGS) e do Grande Oriente do Brasil –RS(GOB-RS).
                                
                               O Fraternidade Gaúcha, assim como o Mala de Garupa, sendo este último da Grande Loja, são entidades voltadas para a divulgação das tradições gaúchas, que têm como princípio o culto aos usos e costumes do povo gaúcho. Dentre as atividades do Piquete Fraternidade Gaúcha, está a realização da Tertúlia Maçônica da Poesia Crioula. Esse evento é um dos três festivais do gênero no Estado. Os outros ocorrem em Osório e Caxias do Sul.
                              
                                  A proposta inicial do Festival era aproximar a família maçônica do culto aos costumes Rio-grandenses através da arte poética. Em razão do sucesso apresentado pela Tertúlia Maçônica da Poesia Crioula, a partir de sua terceira edição o evento foi aberto ao público em geral, incluindo a participação de poetas, músicos e declamadores não maçons. 
                                 O Festival ocorreu na noite de 30 de agosto no Teatro Dante Baroni da Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul e teve os seguintes premiados:

CATEGORIA MAÇÔNICA

 

Melhor Tema Maçônico: NO PRINCÍPIO... ESPADA E VERBO
Autor: Moisés Silveira de Menezes
Melhor Amadrinhador: Henrique Arboitte Torrel de Bail-Trilha sonora do poema No Princípio ...Espada e Verbo
 Melhor Declamador: Paulo Roberto Vargas.Recitou o poema Enigma dos Cerros

1º LUGAR: ENIGMA DOS CERROS 

Autor: José Carlos Andrade Pereira (Curitiba)

Declamador: Paulo Roberto Vargas

Amadrinhador: Valdir Verona


2º LUGAR: NO PRINCÍPIO... ESPADA E VERBO

Autor: Moisés Silveira de Menezes (São Pedro do Sul)

Declamador: Leandro Araújo(Porto Alegre)

Amadrinhador: Henrique Arboitte Torrel de Bail (São Pedro do Sul)


3º LUGAR: UM PEÃO DE OUTRO ORIENTE 

Autor: Luis Lopes de Souza (Passo Fundo)

Declamador: Paulo Ricardo dos Santos

Amadrinhador: Lieverson Perin (Toco Soledade)

 

 

 

CATEGORIA NÃO MAÇÔNICA


Melhor Amadrinhador: Gustavo Campos
Melhor Declamador: Romeu Weber


1º LUGAR: A PALAVRA 

Autor: Cristiano Ferreira Pereira (Santana do Livramento)

Declamador: Romeu Weber

Amadrinhador: Cláudio Silveira


2º LUGAR: CERRAÇÃO

Autor: Carlos Omar Villela Gomes (Uruguaiana)

Declamadora: Liliana Cardoso

Amadrinhador: Geraldo Trindade


3º LUGAR: ME ARRENEGUEI 

Autor: Caine Teixeira Garcia (Bagé)

Declamador: Jair Silveira

Amadrinhador: Gustavo Campos


 

quarta-feira, 2 de julho de 2014

5ª TERTÚLIA MAÇÔNICA


A ordem maçônica tem participação ativa nos segmentos sociais e profissionais. Nesse contexto surgiu em Porto Alegre, o Piquete Tradicionalista Fraternidade Gaúcha, composto em sua maioria por membros do Grande Oriente do Rio Grande do Sul (GORGS), e hoje contempla membros da Grande Loja Maçônica do Estado do Rio Grande do Sul (GLMERGS) e do Grande Oriente do Brasil – RS (GOB-RS).
O Fraternidade Gaúcha, assim como o Mala de Garupa, sendo este último da Grande Loja, são entidades voltadas para a divulgação das tradições gaúchas, que têm como princípio o culto aos usos e costumes do povo gaúcho. Dentre as atividades do Piquete Fraternidade Gaúcha, está a realização da Tertúlia Maçônica da Poesia Crioula. Esse evento é um dos três festivais do gênero no Estado. Os outros ocorrem em Osório e Caxias do Sul.
A proposta inicial do Festival era aproximar a família maçônica do culto aos costumes Rio-grandenses através da arte poética. Em razão do sucesso apresentado pela Tertúlia Maçônica da Poesia Crioula, a partir de sua terceira edição o evento foi aberto ao público em geral, incluindo a participação de poetas, músicos e declamadores não maçons. 
A Comissão de Triagem da 5ª Tertúlia Maçônica da Poesia Crioula composta por integrantes da Estância da Poesia Crioula, após duas reuniões e análise de 236 poemas inscritos, selecionou 12 (relacionados abaixo) que se apresentarão no dia 30 de agosto no Teatro Dante Baroni da Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul. Desnecessário é ressaltar o grau de dificuldade enfrentado por esta Comissão devido, principalmente, a qualidade dos concorrentes. Com os poemas que ficaram ausentes desta escolha daria para se realizar mais dois ou três festivais da mais alta envergadura. Isto só denota o alto nível poético de nossa querência gaúcha.      

5ª TERTÚLIA MAÇÔNICA DA POESIA CRIOULA
Poemas Classificados(na ordem de apresentação)

CATEGORIA CONCORRENTE MAÇOM
1- UM TRIBUTO A XIRUZINHOAutor: José Estivalet Loja: Adayr Paulo Modena 245 (Porto Alegre)
2 – DAS LEMBRANÇAS QUE TRAGOAutor: Elomar Luiz ParizottoLoja: Liberdade e Progresso (Soledade)
3 – ENIGMA DOS CERROSAutor: José Carlos Andrade PereiraLoja: Fraternidade Universal Nº 70 (Curitiba)
4 – NO PRINCÍPIO... ESPADA E VERBOAutor: Moisés Silveira de MenezesLoja: Remanso (São Pedro do Sul)
5 – UM PEÃO DE OUTRO ORIENTEAutor: Luis Lopes de SouzaLoja: Cavaleiros da Arte Real Nº 3885 (Passo Fundo)
6 – AS TRÊS COLUNASAutor: Rodrigo BauerLoja: Cel. Aparício Mariense da Silva (São Borja)

CATEGORIA CONCORRENTE NÃO MAÇOM

1 – ME ARRENEGUEIAutor: Caine Teixeira Garcia(Bagé)
2 – CERRAÇÃOAutor: Carlos Omar Villela Gomes(Uruguaiana)
3 – MILONGA DEL APARTAOAutores: Cristiano Medeiros e Adriano Medeiros (Lages/SC)
4 – UM DIA DESSES....Autores: Anderson Fonseca, Paulo Ricardo Costa e Ari Pinheiro(Encruzilhada do Sul – São Francisco de Assis - Jaguari)
5- A PALAVRAAutor: Cristiano Ferreira Pereira(Santana do Livramento)
6 – O ÚLTIMO RETIRANTEAutor: Adão Quevedo(São Lourenço do Sul)

Comissão Avaliadora:

Alberto Sales, Rodrigo Borges Bueno, Rodrigo Canani Medeiros, Carlos Homrich e Getúlio Silva.


sábado, 21 de junho de 2014

ROSE MARIE MURARO

                                                                               



                              (Rio de Janeiro11 de novembro de 1930 - Rio de Janeiro21 de junho de 2014) foi uma intelectual e feminista brasileira. Nasceu praticamente cega, sua personalidade singular deu-lhe força e determinação suficientes para tornar-se uma das mais brilhantes intelectuais de nosso tempo.
                            Estudou Física, foi escritora e editora. Publicou livros polêmicos, contestadores e inovadores dos valores sociais modernos. Nos anos 70, foi uma das pioneiras do movimento feminista no Brasil. Nos anos 80, quando a Igreja adotou uma postura mais conservadora, passou a ser perseguida pelos ideais. A atuação intensa no mercado editorial é fruto de uma mente libertária cuja visão atenta da sociedade pode ser comparada a de muito poucos intelectuais da atualidade.
                    As idéias refletem-se na vida pessoal desta mulher notável; há pouco tempo, Rose Marie Muraro desafiou os próprios limites quando, aos 66 anos, recuperou a visão com uma cirurgia e viu seu rosto pela primeira vez. "Sei hoje que sou uma mulher muito bonita."
                       Oriunda duma das mais ricas famílias do Brasil nos anos 1930/40, aos 15 anos, com a morte repentina do pai e consequentes lutas pela herança, rejeitou sua origem e dedicou o resto da vida à construção de um novo mundo: mais justo, mais livre. Nesse mesmo ano conheceu o então padre Helder Câmara e se tornou membro de sua equipe. Os movimentos sociais criados por ele nos anos 40 tomaram o Brasil inteiro na década seguinte. Nos anos 60, o golpe militar teve como alvo não só os comunistas, mas também os cristãos de esquerda.
                         A Editora Vozes foi um capítulo à parte na vida de Rose. Lá, trabalhou com Leonardo Boff durante 17 anos e das mãos de ambos nasceram os dois movimentos sociais mais importantes do Brasil, no século XX: o movimento de emancipação das mulheres e a teologia da libertação - até hoje, base da luta dos oprimidos. Nos anos 80, presenciou a virada conservadora da Igreja. E em 1986, Rose e Boff foram expulsos da Vozes, por ordem do Vaticano. Motivo: a defesa da teologia da libertação, no caso de Boff e a publicação, por Rose, do livro Por uma erótica cristã.
                         Rose Marie Muraro foi eleita, por nove vezes, A Mulher do Ano. Em 1990 e 1999, recebeu, da revista Desfile, o título de Mulher do Século. E da União Brasileira de Escritores, o de Intelectual do Ano, em 1994. O trabalho de Rose, como editora, foi um marco na história da resistência ao regime militar. Devido a este trabalho, recebeu, do Senado Federal, o Prêmio Teotônio Vilela, em comemoração aos 20 anos da anistia no Brasil.
                    Foi palestrante nas universidades de Harvard e Cornell, entre tantas outras instituições de ensino americanas, num total de 40. Editou até o ano 2000 o selo Rosa dos Tempos, da Editora Record.
                    Foi cidadã honorária de Brasília (2001) e de São Paulo (2004). Ganhou o Prêmio Bertha Lutz (2008), e principalmente, pela Lei 11.261 de 30/12/2005 passada pelo Congresso Nacional foi nomeada Patrona do Feminismo Brasileiro.
A OBRA:
·         EDUCANDO MENINOS E MENINAS PARA UM MUNDO NOVO (2007)
·         HISTORIA DO MASCULINO E DO FEMININO (2007)
·         UMA NOVA VISAO DA POLITICA E DA ECONOMIA (2007)
·         HISTORIA DO MEIO AMBIENTE (2007)
·         PARA ONDE VAO OS JOVENS (2007)
·         A MULHER NA CONSTRUÇAO DO FUTURO (2007)
·         O QUE AS MULHERES NAO DIZEM AOS HOMENS (2006)
·         DIALOGO PARA O FUTURO (2006)
·         MAIS LUCRO (2006)
·         ESPIRITO DE DEUS PAIROU SOBRE AS AGUAS (2004)
·         POR QUE NADA SATISFAZ AS MULHERES E OS HOMENS NAO (2003)
·         UM MUNDO NOVO EM GESTAÇÃO (2003)
·         AMOR DE A A Z (2003)
·         A PAIXAO PELO IMPOSSIVEL (2003)
·         FEMININO E MASCULINO (2002)
·         AS MAIS BELAS ORAÇOES DE TODOS OS TEMPOS (2001)
·         TEXTOS DA FOGUEIRA (2000)
·         A ALQUIMIA DA JUVENTUDE (1999)
·         MEMORIAS DE UMA MULHER IMPOSSIVEL (1999)
·         AS MAIS BELAS PALAVRAS DE AMOR (1996)
·         SEXUALIDADE DA MULHER BRASILEIRA (1996)
·         SEIS MESES EM QUE FUI HOMEM (1993)
·         A MULHER NO TERCEIRO MILENIO (1993)
·         POEMAS PARA ENCONTRAR DEUS (1990)
·         (Fonte-Wilkipedia)