sexta-feira, 18 de janeiro de 2013


SEXTA-FEIRA, 18 DE JANEIRO DE 2013
DEFINIDOS OS POEMAS PARTICIPANTES DA 3ª TROPEADA


Festival acontece dia 24 de fevereiro, integrando a programação do III Encontro Cultural e Campeiro.

A comissão organizadora da 3ª Tropeada do Poema Gauchesco definiu na última quinta-feira (17) os dez poemas classificados. Esta já é a terceira edição do concurso de poesias, realizado pelo CTG Porteira do Rio Grande, que vai premiar com R$ 800,00 o melhor poema, o melhor declamador e o melhor amadrinhador do concurso. A tropeada acontece no domingo, dia 24 de fevereiro, integrando a programação do III Encontro Cultural e Campeiro. Confira os poemas classificados:

INÁCIO PEDROSO
Autor: Severiano Altair Alves Borges
Cidade: Vacaria RS

DOS MEUS SENTIMENTOS QUANDO VOLTARES
Autor: Adriano Viegas Medeiros
Cidade: Lages SC

MILONGA DEL APARTAO (Espanhol)
Autores: Cristiano Viegas Medeiros e Adriano Viegas Medeiros
Cidade: Lages SC

COM OS OLHOS DO CORAÇÃO
Autor: Paulo Ricardo Costa
Cidade: Santa Maria RS

QUANDO A TROPEADA SE ALONGA
Autor: Sebastião Teixeira Correa
Cidade: Caxias do Sul RS
OS VENTOS DO CAIBOATÉ
Autor: Moisés Silveira de Menezes
Cidade: São Pedro do Sul RS

POEMA DO SINGELO AMOR
Autor: Moisés Silveira de Menezes
Cidade: São Pedro do Sul RS

OFÍCIO DE PARTEIRA
Autor: Joseti Gomes
Cidade: Gravataí RS

QUANDO A TROPA PERDE UM CENTAURO
Autor: Sebastião Teixeira Correa
Cidade: Caxias do Sul RS

A ULTIMA CAMPERIADA
Autor: Umberto Antônio Sussela Filho
Cidade: Vacaria RS

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013


                       Tupanciretã-Tempo de (In)Confidências


Dia 21 de Dezembro à noite entre outras atividades comemorativas dos 84 anos de Tupanciretã aconteceu o lançamento do Livro Tupanciretã-Tempo de (In)Confidências.
A obra que era aguardada com muita expectativa  surgiu do Projeto Raízes de Tupanciretã, protago­nizado pela Prefeitura Municipal através do Prefeito Luis Adolfo Bi­tencourt Dias, da Secretária de Educação Ana Genro e da Dirigente Cultural Luciana Brum, através de reuniões para contação de es­tórias com vários convidados da nossa sociedade. A primeira dessas reuniões, aconteceu em 6 de maio de 2011 - 9ª Semana Nacional de Museus - Museu Municipal Dr. Hélio Franco Fernandes. Municipal Dr. Hélio Franco Fernandes. A 27 de junho de 2011, foi na real­izada a segunda reunião na sede da Multirural por deferência de seu proprietário Pedro Luiz Herter, outras foram realizadas na sede da entidade Nativista Taquarembó, dia 14 de setembro de 2011 durante a Semana Farroupilha e a derradeira no Museu Municipal Dr. Hélio Fernandez no dia 10 de maio de 2012 por ocasião da 10ª Semana Nacional de Museus.

Segundo o Prefeito Municipal Dr. Luís Adolfo Bittencourt Dias:
-Revivenciar estes momentos e memorizá-los em livro é, certamente, uma forma de homenagem e de contribuição ao con­ceito forte de cultura, no dizer de Zigmunt Bauman. A história da vida privada, não oficial, aquela que não consta em estatísti­cas e documentos oficiais, é preciosa e, talvez, o que tenhamos de imprescindível e que deve ser legado às novas gerações.
        Dizem os africanos que “quando morre um velho da tribo, incendeia-se uma biblioteca.” Pois o Moisés Menezes contribui para que a biblioteca permaneça viva, à prova do fogo e do tempo.

Para o Prof. Pedro Brum da UFSM:
- Além de resgatar o valor histórico e cultural do torrão comum, o amigo Moisés Menezes nos alcança, com a presente obra, um poderoso instrumento de afirmação da memória coletiva.
Coletiva porque construída através da soma de muitas vozes. O próprio autor registra a participação que teve nos encontros chama­dos e realizados em diferentes ocasiões – todos eles abertos à comu­nidade em geral -, com o objetivo de reunir testemunhas, memorialistas e mesmo protagonistas de histórias ricas em façanhas as mais pitorescas e inusitadas. A essa recolha de matéria viva de dimensão oral da nossa Tupanciretã, Moisés cuidou de acrescentar – nas suas próprias palavras, como forma de reconhecimento e homenagem – os registros de livros que, antes dele, já haviam se debruçado sobre o tema, a demonstrar o quanto nossa terra tem sido zelosa na preser­vação das experiências cotidianas e familiares – estas que muitas vezes atravessam os tempos sem alcançarem o benefício da palavra impressa.


Memória coletiva, também, pela amplitude, posto que é mul­tiplicador o gesto de incorporar gentes, tempos e lugares de tudo quanto é jeito e matiz: de casa, de fora, da campanha, da cidade, da gauchada, do futebol, da política, do rico, do pobre, da ordem, da desordem, da mocidade, da velhice, de hoje e de ontem. Incorpora­ção que, na obra que se apresenta, se desdobra na riqueza de detalhes, tramas e desfechos; no pitoresco de personagens, ambientes e paisagens e no bom tom da voz do narrador/organizador, qualidades literárias desse conjunto, através do qual somos levados por verda­deiros painéis da querência, num resgate que é, ao mesmo tempo, escoadouro e fonte de um sentimento de pertença e identificação. E esse é mais um sentido para o aspecto coletivo do presente texto: ao alimentar-se dos casos ouvidos e recolhidos, serve de inspiração para que outros tantos casos sigam sendo recolhidos – e contados.